Para mudarmos uma situação, precisamos estar envolvidos e atuantes!

O tema saúde e vida envolve a todos e envolve aspectos bio- psico-sócio espirituais, nos quais todos estamos inseridos, portanto, é essencial nosso envolvimento nessa questão.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Parto em casa nos dias de hoje

Acompanhando a gestante em casa
Fonte: http://www.partodomiciliar.com/index.php?gal=22&0=partos.html


Parto na banheira: participação do pai
Fonte: http://www.partodomiciliar.com/index.php?gal=22&0=partos.html



Contando os batimentos cardíacos  do bebê: participação de familiares e amigos da gestante
Fonte: http://www.partodomiciliar.com/index.php?gal=22&0=partos.html
 
 

      " Para mudar o mundo, é preciso antes, mudar a forma de nascer"
        ( Michel Odent)     


               Embora para muitos pareça uma ideia antiquada, a realização de partos em ambientes domésticos ocorrem desde os tempos mais remotos da história da humanidade. Com o passar dos tempos O PARTO EM CASA foi sendo considerado inadequado e até perigoso frente ao desenvolvimento da medicina e a influencia da tecnologia na assistência a mulher gestante e seu filho. No entanto, o parto normal em casa vem sendo realizado em países como Japão, Canadá, Estados Unidos e até no Brasil com muita propriedade e baseada no conhecimento científico para garantir toda segurança e naturalidade de um parto NORMAL. As casas de parto já são realidade em vários locais, nos quais o parto é respeitado em todas suas fases, com envolvimento da relação mãe- filho, mãe-pai e responsabilizando-se por possíveis intercorrências que possam interferir na saúde da mãe e do recém-nascido. O local é preparado para manter a saúde e segurança dos clientes, com o equipamentos necessários para a realização do parto,no entanto, sem o clima tenso e frio do ambiente hospitalar (maternidade). Se houver alguma complicação que comprometa a vida da mãe e/ou do  recém-nascido estes são encaminhados para hospital de referência.
       No japão os lugares de preferência das gestantes para seu parto são as casas de parto identificadas pelo nome da parteira ou enfermeira responsável. Deve-se lembrar que tais locais só são indicados para gestantes que não tenham alto risco, como hipertensão, risco de abortamento,  diabetes e outras identificadas no pré-natal.  



Site brasileiro com riqueza de informações e fotos para ilustrar o clima do parto domiciliar planejado:  http://www.partodomiciliar.com/

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Florence Nightingale: a pioneira da enfermagem

 A capacidade de Florence Nightingale, compaixão e dedicação ao próximo, estabeleceram diretrizes e caminhos para enfermagem moderna.

 Florence Nightingale, enfermeira britânica recebeu o nome em inglês da cidade onde nasceu, em maio de 1820. Ficou famosa por ser pioneira no tratamento a feridos, durante a Guerra da Criméia. Também contribuiu no campo da Estatística, na criação de sistemas de representação gráfica com o gráfico setorial- comumente conhecido como do tipo "pizza".

Ainda jovem rebelou-se contra o papel convencional das mulheres de seu status, e decidiu dedicar-se à enfermagem. Era preocupada com as condições de tratamento médico dos mais pobres e indigentes. Em dezembro de 1844, em resposta à morte de um mendigo numa enfermaria em Londres, ela se tornou a principal defensora de melhorias no tratamento médico. Teve papel ativo na reforma das Leis dos Pobres, estendendo o papel do Estado para muito além do fornecimento de tratamento médico.

Contribuiu muito durante a Guerra da Criméia, onde atuou desde outubro de 1854 nos cuidados com os feridos nos Campos de Scurati (Turquia).

Durante a guerra constatou que a falta de higiene e as doenças matavam grande numero de soldados hospitalizados por ferimentos. Assim desenvolveu um trabalho de assistência aos enfermos e de organização da infra-estrutura hospitalar que a tornou conhecida em toda a frente de batalha, consagrando a assistência aos enfermos em hospitais de campanha. Suas reformas reduziram a taxa de mortalidade em seu hospital militar de 42,7% para 2,2% e voltou famosa da guerra e logo passou a batalhar, com considerável sucesso, pela reforma do sistema militar de saúde.

Voltou para a Inglaterra como heroína em agosto de 1857 e, de acordo com a BBC, era provavelmente a pessoa mais famosa da Era Vitoriana além da própria Rainha Vitória.


A estatística para ela era essencial no entendimento dos problemas sociais e procurou introduzir o estudo deste ramo da matemática para justificar suas conclusões. Ela se utilizou em seus esforços dos dados que tinha, tornando-se pioneira na utilização de gráficos, para apresentar de forma clara para que todos, inclusive os generais e membros do parlamento, pudessem compreender. Seus gráficos criativos constituíram-se em um marco no crescimento da nova ciência da estatística.
Tendo contraido tifo em 1856, e com sérias restrições físicas, dedica-se a formação da a primeira escola de enfermagem do mundo (1859/1860) no Hospital Saint Thomas, com curso de um ano, ministrado por médicos com aulas teóricas e práticas, recebendo por isso um prêmio concedido através do governo inglês.
Em 1883, a Rainha Vitória concedeu-lhe a Cruz Vermelha Real e em 1907 ela se tornou a primeira mulher a receber a Ordem do Mérito. Florence faleceu em 13 de agosto de 1910.

Adaptado de: http://www.cristofoli.com/cristofoli/pt/hotsite/hot1.html

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

A SUPERBACTÉRIA


SUPERBACTÉRIA KPC
O País convive com aumento do número de casos provocados pela KPC. A superbactéria é resistente a maior parte dos antibióticos usados no Brasil, e contaminou 246 pacientes em nosso país desde 2009. O maior número de casos está concentrado em Brasília, onde 154 pacientes foram infectados pela superbactéria KPC.

O que é bactéria KPC?

A bactéria KPC (Klebsiella pneumoniae Carbapenemase) é um microorganismo que foi modificado geneticamente no ambiente hospitalar e que é resistente aos antibióticos. Os primeiros casos do microorganismo foram detectados em pacientes internados em UTI, nos Estados Unidos. No Brasil, já foram identificados 135 casos suspeitos e confirmados em hospitais do Distrito Federal, até a data presente.

A bactéria KPC, a“superbactéria”, foi identificada pela primeira vez nos Estados Unidos no ano 2000, depois de ter sofrido uma mutação genética, gerando uma resistência a vários antibióticos (carbapenêmicos, especialmente) e a grande capacidade de tornar resistentes outras bactérias.

- A bactéria KPC pode ser encontrada:
 na água, em fezes, no solo, em vegetais, cereais e frutas.
- O contágio ocorre em ambiente hospitalar, pelo contato com secreções do paciente infectado, desde que não sejam respeitadas normas básicas de desinfecção e higiene.

O QUE A KPC PODE CAUSAR?

A KPC pode causar pneumonia, infecções sanguíneas, no trato urinário, em feridas cirúrgicas, enfermidades que podem evoluir para um quadro de infecção generalizada, muitas vezes, mortal.

QUEM SOFRE MAIORES RISCOS?

Crianças, idosos, pessoas debilitadas, com doenças crônicas e imunidade baixa ou submetidas a longos períodos de internação hospitalar (dentro ou fora da UTI) correm risco maior de contrair esse tipo de infecção. A resistência aos antibióticos não é um fenômeno novo nem específico da espécie Klebsiella. Porém, esses germes multirresistentes não conseguem propagar-se fora do ambiente hospitalar.

QUAIS OS SINTOMAS?

Os sintomas são os mesmos de qualquer outra infecção: febre, prostração, dores no corpo, especialmente na bexiga, quando a infecção atinge o trato urinário, e tosse nos episódios de pneumonia.
No geral, os sintomas da bactéria KPC são como o de outras infecções, tais como febre, dores na bexiga (infecção urinária), tosse (infecção respiratória). A população não deve se preocupar, uma vez que a infecção por enquanto corre apenas dentro dos hospitais, e acontece basicamente por contato com secreção ou excreção de pacientes infectados.

COMO PREVENIR?

Lavar bem as mãos  deve ser a principal forma de prevenção. Uma higienização completa das mãos, inclusive entre os dedos, e também o uso do álcool para desinfecção, também é altamente recomendado. Cuidado com o uso indiscriminado de antibióticos, que pode fazer efeito contrário e desenvolver resistência orgânica aos medicamentos.
Outras formas de prevenção contra a propagação das bactérias incluem o uso sistemático de aventais de mangas compridas, luvas e máscaras descartáveis, sempre que houver contato direto com os pacientes, a desinfecção rotineira dos equipamentos hospitalares e a esterilização dos instrumentos médico-cirúrgicos.


FONTE: Informações obtidas através do website do Dr. Drauzio Varella e do site http://www.bacteriakpc.com.br/



segunda-feira, 25 de outubro de 2010

CÂNCER DO COLO DO ÚTERO E HPV

O Papilomavírus humano (HPV) é um vírus que tem a capacidade de causar lesões na pele e na mucosa, o principal fator de risco do desenvolvimento de câncer do colo uterino. Pode ocasionar lesões que, se não tratadas, têm potencial de progressão para o câncer, responsável por 99% dos casos de câncer do colo uterino.

Já foram descritos na literatura mais de 200 tipos de HPV (NOVAES et al, 2002; e SILVA, R. 2006). Cerca de 100 tipos de HPV foram identificados. Aproximadamente, 20 desses estão associados ao câncer do colo útero. Pelo menos 90% dos casos contem HPV-DNA tipos 16 e 18, considerados de alto risco.

Na maioria dos casos, o contágio ocorre através do contato sexual e com o risco estimado de 60 a 80% em adquirir o HPV através de um único contato sexual (TEIXEIRA, 2000; NOVAES & BARBOSA, 2002; DIÓGENES et al, 2006).

A transmissão também pode ocorrer por objetos contaminados (objetos de uso pessoal, aparelhos médicos, objetos sexuais, dentre outros). Já a contaminação materno-fetal se dá por meio do líquido amniótico ou durante o trabalho de parto. Ainda a lesão na cavidade oral pode se originar de uma relação sexual oral ou contaminação salivar (CARVALHO, 2002; CASTRO et al 2004; DIÓGENES et al, 2006).

De acordo com a federação brasileira de ginecologia e obstetrícia cerca de 10 a 20% das mulheres sexualmente ativas apresentam infecção pelo HPV e menos de 1% daquelas que são portadoras dos tipos ontogênicos irá desenvolver câncer no colo do útero.

Os fatores que favorecem a persistência da infecção são:

1. Tabagismo, devido ao poder de transformar o tecido infectado pelo HPV, que mais é susceptível à mutação e diminuir células responsáveis pela resposta imunológica da pele.
2. Uso de contraceptivos orais. Provavelmente porque fatores hormonais influenciam o desenvolvimento do HPV;
3. Estado imunológico deficiente por carência nutricional;
4. Gestação, pela exposição do colo uterino.
5.Início precoce da vida sexual ativa
6. Antecedente de múltiplos parceiros sexuais aparecem como os dois principais fatores de risco em vários estudos epidemiológicos.


COMO PREVENIR E DETECTAR PRECOCEMENTE?

A prevenção de doença consiste, através da literatura do no uso de preservativo, por diminuir a possibilidade de transmissão na relação sexual (apesar de não evitar totalmente); na vacinação, já se encontrando em uso em clínicas particulares. Duas vacinas profiláticas e terapêuticas contra os tipos 6, 11, 16 e 18 (Merck) e 16 e 18 (Glaxo) foram desenvolvidas.

No Brasil, o Ministério da Saúde recomenda que todas as  mulheres sexualmente ativas realizem o exame preventivo (PCCU), anualmente, a partir de 25 anos de idade e repitam o exame a cada três anos, após dois resultados consecutivos negativos (LAPIN; DERCHAIN e TAMBASCIA, 2000).

O Exame de PCCU (preventivo/Papanicolau) é realizado ns as unidades básicas de saúde e em laboratório particulares e clínicas ginecológicas particulares.




Localização do colo do útero



Colo do uterino COM LESÕES visualizado por colposcopia


Localização do colo do útero: fundo do canal vaginal, entrada do útero.