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segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Ah, a amamentação...um BEM (necessário! )

Foto de acervo pessoal



Na década de 80, surgiram estudos quanto às vantagens da amamentação exclusiva tanto para a mulher quanto seu bebê.

[...] sendo que alguns dos benefícios para a mãe incluem: menor sangramento pós-parto e, conseqüentemente, menor incidência de anemias; efeito contraceptivo por seis meses (aleitamento materno exclusivo + ausência de menstruarão) proporcionando maior intervalo entre um parto e outro; recuperação mais rápida do peso pré-gestacional; menor prevalência de câncer de mama, ovário e endométrio; menos fraturas ósseas por osteoporose; para a criança os benefícios de receber leite materno são: menores índices de mortalidade infantil; de desnutrição, de doenças respiratórias, de necessidade de hospitalização por doenças respiratórias; de otites, diabetes mellitus, alergias em geral, leucemias e linfomas, parasitoses intestinais, diarréias, apresentam ainda melhores índices de desenvolvimento neuromotor, cognitivo e social (FEBRASGO, 2007).

                 Os benefícios imunológicos que o lactente adquire pela amamentação devem-se, principalmente, pelo fato de o leite materno conter vários elementos protetores, como anticorpos e substâncias antiinflamatórias que protegem a criança contra a maioria das infecções ou evitam, até mesmo, os sintomas severos.
 
                  Mello et al. (2004) afirma que desde a primeira relação com a mãe ainda no útero até se formar sua personalidade, a criança passa pro transformações quanto ao seu desenvolvimento, no qual diversos aspectos interagem gerando mudanças em si própria e também sendo conduzido pelo meio em que vive.
 
                No entanto, a introdução precoce do aleitamento artificial, pode muitas vezes se estabelecer devido a fatores como a falta de informação da mãe, a precipitação da introdução da mamadeira devido ao choro (por cólica ou outra causa, como fome por hipogalactia segundo Almeida (1992) e até pelo risco docontágio de uma infecção para a criança através do leite materno (GIUGLIANI, 2000; MARQUES, 1997).

             Pacientes privados dos benefícios do aleitamento natural podem estar ligados a pais com práticas e crenças culturais, doenças infecciosas, até o uso de medicamentos e/ou consumo de álcool por parte da mãe durante a lactação (GIUGLIANI, 2000; MARQUES, 1997).

            O ato de amamentar deve ser estimulado, procurando não estabelecer um horário rígido, mas amamentar por livre demanda do bebê, permanecendo quem o amamenta a sua disposição. Por isso, se faz necessário que não ocorra precipitação na introdução do uso de mamadeira só porque a criança chora. Deve-se procurar o pediatra, que confirmará o choro como sendo cólica ou outra causa que não seja a fome por hipogalactia (ALMEIDA, 1992; GARIBALDI, 2003). O leite materno apresenta sua consistência mais densa e cremosa no fim da mamada, podendo assim não necessitando receber água. Possui a mesma quantidade de gordura que o leite da vaca, porém rico em gordura insaturada. O açúcar foi encontrado no leite materno duas vezes mais que no leite de vaca, como também o ferro e um elevado teor de vitaminas (ALMEIDA, 1992).
 
 
O texto completo e original encontra-se no seguinte artigo:
 
MELLO et al. Importância e Possibilidades do Aleitamento Natural e Transmissão de Doenças Infecciosas Para o Nascituro. Pesq Bras Odontoped Clin Integr, João Pessoa, v. 4, n. 2, p. 137-141, maio/ago. 2004.